A seleção brasileira teve uma bela atuação no primeiro tempo, porém foi apática no segundo o que fez com que a Laranja Mecânica tivesse a chance de virar a partida e carimbar o passaporte para a próxima fase, o Brasil por outro lado volta para casa mais cedo e o sonho do hexa é jogado fora mais uma vez.
O favoritismo antes de entrar em campo não adiantou de nada para fazer com que a seleção brasileira conseguisse a classificação, o time foi bem no início do jogo, e vendo os primeiros minutos da partida a impressão que tivemos é de que seria uma goleada brasileira.
Os holandeses não conseguiam segurar o nosso ataque, Kaká parecia pela primeira vez na Copa estar bem em campo e Robinho parecia inspirado em busca de gols. Logo no início da partida a seleção fez um gol em jogada de Daniel Alves e passe para Robinho, porém o jogador estava impedido e o árbitro anulou bem o gol.
Mas mesmo tendo um gol anulado a seleção brasileira não se deu por vencida e continuou tentando marcar mais gols, o ataque estava muito forte e os holandeses não paravam os nossos jogadores a não ser com faltas. Dessa forma não demorou muito para o gol brasileiro surgir e foi nosso atacante Robinho que marcou, após passe na medida de Felipe Melo, Robinho apareceu na cara do goleiro e chutou sem chances de defesa, Brasil 1 x 0 Holanda.
O Brasil ainda teve várias outras chances de marcar, porém desperdiçou boas oportunidades de ampliar o placar e foi para o intervalo de jogo com apenas 1 x 0. Na volta do intervalo a seleção holandesa voltou melhor tanto na defesa quanto no ataque, Sneijder e Robben voltaram muito bem à partida. A nossa seleção por outro lado voltou diferente, os jogadores que pareciam estar voando em campo na primeira metade do jogo agora estavam colados no gramado, sem atacar e nem defender com eficiência, salvo raras exceções, como Daniel Alves e Maicon que sempre procuravam o ataque e a dupla de defesa que desarmava com qualidade.
Do jeito que a seleção estava em campo parecia ser questão de tempo até a Holanda chegar ao gol de empate, pois Lúcio e Juan estavam bem em campo, mas seria impossível segurar todas as bolas sem a ajuda de seus companheiros, e realmente o gol holandês chegou, talvez mais rápido do que nós esperávamos.
Em cruzamento para a área brasileira o goleiro Júlio César e Felipe Melo se desentenderam no alto e o volante brasileiro marcou um gol contra, curioso o autor de um passe tão belo no primeiro tempo ser o autor do empate holandês, mas futebol tem dessas armadilhas.
Neste momento o jogo estava empatado e se a seleção voltasse a jogar da maneira que jogou o primeiro tempo certamente teria chance de fazer mais gols e sair com a vitória e rumo às semifinais, porém a seleção que já estava apática em campo se abateu ainda mais com o gol sofrido, o rendimento de nossos grandes jogadores caiu ainda mais, dessa forma o jogo ficou na mão dos holandeses que não desperdiçaram está oportunidade.
E a virada holandesa veio mais uma vez de cabeça, em cruzamento para a área brasileira ocorreu um desvio na primeira trave e a bola sobrou para Sneijder que desviou a bola para o gol sem chances para Júlio César.
A virada dos holandeses foi no começo do segundo tempo e ainda haveria tempo suficiente para o Brasil empatar, porém Felipe Melo mais uma vez fez parte de um lance crucial na partida que pode ter definido o destino brasileiro nesta Copa. O volante que sempre teve fama de nervoso mostrou o porquê dessa fama, em jogada com Robben o jogador brasileiro fez a falta e ainda pisou no jogador holandês, o árbitro da partida não teve dúvidas e mostrou o cartão vermelho, o jogador foi para o vestiário mais cedo, prejudicando o time que já estava desestabilizado.
A seleção continuou jogando mal, com raras jogadas que valeram a pena e que mereciam um gol e no fim a Holanda mereceu a classificação, a seleção brasileira teve que voltar para casa mais cedo e com o futebol que desempenhou de fato não merecia continuar na disputa do mundial, agora é esperar pelos próximos quatro anos e torcer para que o mundial no Brasil seja melhor do que esse.
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