sexta-feira, 22 de julho de 2011

Com raça Timão vence o Botafogo



Na noite de ontem o Corinthians entrou em campo contra o Botafogo, fora de casa, disposto a manter a invencibilidade e continuar firme na liderança, jogando com muita raça a equipe conseguiu concretizar os seus objetivos.
A partida foi bem disputada o Botafogo estava disposto a vencer em casa e subir na tabela de classificação e por isso partiu para o ataque desde os primeiros minutos de jogo, o Corinthians por sua vez como visitante deixava a equipe carioca jogar e se beneficiava de contra-ataques poderosos que seus atacantes armavam.
O jogo seguia assim até os 43 minutos quando em jogada do ataque corintiano Jorge Henrique acertou um belo passe para Fábio Santos que cruzou para área, a bola encontrou Liédson que chutou para o fundo das redes e correu para o abraço.
Na volta para do intervalo o Botafogo estava disposto a empatar a partida e criava muitas chances de gol, mas a defesa corintiana estava muito bem na partida e conseguia parar todas as possibilidades de gol que eram criadas, além disso, o time do Parque São Jorge continuava levando muito perigo a defesa carioca quando partia em contra-ataque.
O grande destaque da partida certamente era o comprometimento do time do Corinthians, todos entraram em campo com muita raça, não havia jogada perdida, valia à pena brigar por todas as bolas, todos os atacantes voltavam para marcar. Agora todos sabemos o que faz desse time que não tem nomes badalados o líder do campeonato, o comprometimento de cada um para com a vitória.
E já no finalzinho do jogo acompanhamos mais uma demonstração de comprometimento, o goleiro Júlio César foi defender uma bola e machucou seriamente o dedo, a imagem era muito forte, seu dedo estava completamente torto e ele reclamava de muitas dores, acabara de sofrer uma luxação, mas ao saber que já haviam sido feitas as três substituições o goleiro corintiano colocou as luvas de volta e continuou em campo até o último minuto de jogo.
E pode acompanhar o segundo gol do Corinthians, em jogada de contra-ataque Edenilson chutou e o goleiro rebateu, a bola sobrou para Paulinho que chutou forte e decretou de vez a vitória do time paulista, no momento do gol todos os jogadores foram abraçar o goleiro Júlio César, o guerreiro da noite que mesmo sofrendo mostrou que todos têm que se sacrificar para conquistar a vitória.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O fantasma das quartas

Mais uma vez a seleção brasileira sucumbiu ao fantasma das quartas de final, digo fantasma, pois se pararmos para analisar a trajetória da seleção “Canarinho” todas as suas últimas eliminações de competições importantes aconteceram nas quartas de final.
Na Copa do Mundo de 2006 fomos eliminados pela França nas quartas, em 2010 contra a Holanda vivemos o mesmo filme de eliminação nesta fase e até mesmo no mundial feminino de futebol deste ano nossa seleção foi eliminada pelos Estados Unidos nas quartas de final.

E o pior é que em todas essas competições nossa seleção era tida como favorita, em 2006 tínhamos o famoso “quadrado mágico” formado por Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano, a França por sua vez era apontada como uma equipe velha que tinha como único jogador o meio campista Zinedine Zidane. Porém quando a bola rolou a história foi completamente diferente, o time francês entrou comprometido em campo o que culminou com a vitória por 1 x 0 gol de Thierry Henry.



Na Copa de 2010 o Brasil vinha bem, depois de vencer a Copa América com folga e se classificar com facilidade nas eliminatórias, fez uma boa primeira fase se classificando como líder do grupo, e venceu o Chile com facilidade nas oitavas. O nosso adversário nas quartas foi a Holanda, uma equipe forte, mas o que dizer de um time que vai para o intervalo vencendo por 1 x 0 e sobrando em campo com possibilidade de fazer vários gols e consegue levar a virada no segundo tempo? Era improvável que isso acontecesse e foi o que aconteceu com a seleção brasileira.


No futebol feminino o time dos Estados Unidos era tido como uma das piores seleções que o país já havia montado e a seleção brasileira contava com Marta a melhor jogadora do mundo, o que dizer de uma derrota nos pênaltis?

O que há de tão especial nesta fase que não permite que nós avancemos nas competições? Talvez não exista nada de especial, se formos conversar com especialistas do mundo da bola certamente ninguém ou quase ninguém reparou neste dado o problema é que ele existe e é preciso arrumar um jeito de quebrá-lo o mais rápido possível.

Nossa última derrota nas quartas aconteceu no último domingo em disputa pela Copa América, o adversário que teve a sorte de encarar o Brasil nesta fase foi o Paraguai e detalhe, sem seu principal jogador o atacante Roque Santa Cruz.
Para falar a verdade o Brasil não vinha bem nesta competição, teve dois empates, um contra o próprio Paraguai, e uma vitória por 4 x 2, mas todos apontavam o Brasil como favorito, ainda mais quando a bola começou a rolar, finalmente a seleção começava a mostrar o belo futebol que todos gostam de ver, com tabelas rápidas e várias chances de gols, mas eles insistiam em não sair.
Ao todo foram sete gols “feitos” que foram desperdiçados, ou o goleiro defendia, ou a bola passava muito perto e não entrava, enfim aconteceu de tudo menos bola na rede.
Passados 120 minutos de bola rolando nenhuma das equipes conseguiu fazer as redes balançarem, isso fez a definição da vaga para as semifinais ir para a disputa por pênaltis e o inacreditável aconteceu, os quatro cobradores brasileiros mandaram a bola para os ares, com isso mais uma vez a seleção foi eliminada nas quartas de final.
O fantasma das quartas continua assombrando o futebol brasileiro, até quando? Não sabemos. O que resta agora é torcer para que isso acabe antes da Copa do Mundo de 2014, afinal nós temos que vencer em casa.